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sábado, 20 de agosto de 2011

Lanterna Verde


Boa noite galera, como já foi mencionado em um post anterior, nunca fui muito fã de heróis americanos, por esse motivo nunca fiz questão de acompanhar suas histórias e caralhadas de universos nãocansodecontaramesmahistóriadevariasmaneirasdiferentas paralelos!
Antes de qualquer coisa, imaginem um adolescente idiota, sim, é... aquele tipo de adolescente que você mais odeia! Imaginou né, beleza... agora imagina um saco cheio de merda! Sim meus queridos (as), um saco até a boca, cheinho de merda, estrume, cocô, ou seja lá o derivado ou sinônimo que estejam imaginando. Agora guardem em sua memória essas imagens idiotas! Calma vocês vão entender!


Lanterna verde, o filme, me cativou pelos seguintes fatores:
A adaptação e o belo design do vasto e incrível universo das HQ’s para as telas, pelo pouco que acompanhei os quadrinhos, percebi que a fidelidade com o visual foi levada a sério e isso que torna envolvente e fantástico a vastidão de possibilidades e o grande potencial que essa franquia poderia ter!


A trilha sonora, tenho que dizer que está de parabéns, tanto a orquestrada quanto aquelas que tocam no radinho do carro para dar aquele clima, pois acompanha e eleva a emoção nos momentos certos, alem de proporcionar o sentimento de grandiosidade nas cenas em que somos apresentados ao universo dos lanternas. (Simplesmente embasbacante, definivamente virei fã dos quadrinhos).


Mark Strong, simplesmente incrível como sinestro (idêntico, bom, o cara já está acostumado a fazer vilões, como Lord BlackWood em Sherlock Holmes), não apenas no visual, mas sua atuação, por menor que tenha sido, foi excepcional e ainda tem a cara de pau de nos deixar com vontade de ver mais de seu personagem e de sua atuação vilãnesca!

A introdução do filme, dos personagens e universo ao público é ótima, o humor é acrescentado na medida correta, como deve ser!
Porém... nem tudo é um mar de rosas, como dizia os antigos! Toda essa beleza, esse carisma do filme, acaba definitivamente em certo ponto!


É ai que o muleque idiota que você imaginou lá no inicio, encontra o saco de merda e atira ele para cima em uma velocidade significativa, ai a merda vai voando em slowmotion ao som de “Vivaldi – Winter”.

Cara, o muleque idiota é o diretor do filme! E ele falou o seguinte:
Ah, vamos fazer um filme legal até os 30min. Depois o pessoal já pagou o ingresso mesmo, foda-se, taca um monte de efeitos, coloca um romance e uns conflitos amorosos pra atrair o público feminino e o vilão sei lá, faz o que dá pra fazer aí e já era, é nóis com grana no bolso!

Foi isso que aconteceu, pegaram um universo extremamente complexo, colossal, fantasticamente rico em criatividade e moldaram em um roteiro hollywoodiano vagabundamente pré-definido, um autoconceito banal e desprezivel!

“Poderes cósmicos e fenomenais... dentro de uma lampadazinha!”

Hall Jordan, poderia ter seus conflitos humanos melhor explorados, entretanto o herói se resume a: (Voz de mongo ON)

Hehe, eu quero fazer isso, mas eu tenho medo, não vou fazer não daaaaaah!
(Voz de mongo OFF)

O que restou de personalidade do herói tenta ser preenchido com um romance barato, que não passa de um vai, num vai, sem vergonha que depois tenta se tornar um triangulo amoroso beirando a zoofilia (ta, a parte da zoofilia eu exagerei um pouco)! E digo, o filme sobreviveria muito bem sem esse romance e nhenhenhe (Nada contra Romances, garotas)! A mensagem filosófica dos lanternas está presente, mas de uma forma tão sutil que muitos achariam irrelevante se comparado aos efeitos especiais.


Lembrando que a merda estava voando pelos ares da ultima vez que prestamos atenção nela! Continuando com Vivaldi, entra outro personagem na estória, o Sr. Ventilador ou se preferir a indústria! Feliz da vida, rotacionando em seu próprio eixo mais veloz do que nunca... prontinho... prontinho pra receber um saco cheio de bosta!

Fora, a criatividade surpreendente de Hal, para criar seus brinquedos verdes com o poder anel! Se ele arranjasse um parceiro para formar uma dupla, já poderiam trocar o nome do filme para “Super Gemeos”, pois a mentalidade estaria no mesmo nível das criações dos irmão idiotas!

- Olha, o prédio está em chamas, chamem os super gêmeos!!!

- Vamos apagar esse incêndio, Super Gemeos ativar!


- Forma de um balde de água!

- Forma de um Gorila!

Manooooo, Que? É bem por aí, alguns momentos chegam a ser vergonhosos! É cômico, pois as criações de Hal expressa completamente a mentalidade de um americano patriota, o cara só sabe criar armas, variando apenas o calibre!

Nesse momento a merda bruta se chocou contra o Ventilador e respingou pra tudo que é lado! Respingou principalmente nos fãns e até mesmo no muleque idiota que tacou a merda!
Nossa, o filme desmoronou, ruiu! Meus pêsames aos fãs, por ter uma obra de tamanha grandiosidade e potencial ser jogada no lixo!

Fora esses “pequenos” deslizes e a fome de dinheiro do diretor mercenário incompetente (ta sonhando em ficar rico até agora), o longa funciona bem como um blockbuster passa-tempo, pois quem nunca viu nada sobre o lanterna, vai se divertir! Espero que o diretor que assumir a sequencia tenha mais respeito com a série, com os fãs e menos amor ao dinheiro, pois é agradando aos fãs que então vem a recompensa! Quando esses idiotas vão aprender, quantos mais terão de ser sacrificados?




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