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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Imortais - Crítica


Figurino carnavalesco para um festim sangrento dos Deuses Gregos.

Os imortais narra a história de Teseu, um semideus filho de Zeus, que após um fato clichê passa a lutar contra o Rei carniceiro Hipérion e sua legião, em busca de vingança e liberdade para seu povo.


O roteiro é basicamente isso, vai ter uma ou outra coisa que você vai pensar: - Hum... isso é interessante. Porem nada novo e nada que impressione além da violência divina. Sim, ao menos no quesito violência, o filme impressiona. Deuses gregos explodindo cabeças com marteladas... onde mesmo eu já vi algo do tipo? God of War? Sei lá, de qualquer maneira o mais empolgante do filme são as cenas de ação, onde jorram baldes de sangue, não de forma banal como em Conan, onde por um simples corte a vitima perde todo o sangue do corpo (Não que isso seja ruim, mas diminui o impacto da cena), aqui é mais visceral, o ferimento é dramático e faz jus a quantidade de sangue que voa na tela. Pernas, braços, cabeças decepadas no balé de espadas de Teseu e dos deuses completamente herdado de 300 compensam o fraco e maçante roteiro.


Salve para a cena da Sacerdotiza interpretada por Frieda Pinto (Olhar para ela, é como olhar para o sol), onde aparece nua, Holy shit! É dificil para qualquer marmanjo controlar seus hormônios entrando em parafuso ao olhar para tamanha beleza nua com suas curvas divinamente perfeitas. Essa garota com certeza foi geneticamente projetada com régua, esquadro e compasso.


Se fosse ela pegando na espada (úi) e realizando a carnificina, já teria colocado esse filme em um pedestal, porem infelizmente esse não é o caso.

(fap, fap, fap...)

O figurino vai de incrivelmente belo ao tosco e em alguns momentos se tornando até mesmo ridículo, mas é algo que você acaba se acostumando ao decorrer do filme. A única coisa que não tem como acostumar é com o magnífico elmo do Rei Hipérion. WTF?


Cara, sério que merda é aquela? Desculpa, mas o designer que desenvolveu esse elmo tem a mãe na zona. Pior ainda é a situação da mãe do rapaz que aprovou uma coisa daquelas. Conseguiu tirar toda a seriedade do antagonista. Todo o esforço de Rourke para interpretar um personagem cruel e impiedoso se torna cômico ao utilizar um apetrecho tão esdrúxulo. Ah vá, última moda na Grécia, queridão.


A única coisa baseada em mitologia grega são os personagens e seus nomes, pois quem está familiarizado com os mitos e lendas vão perceber que nada tem a ver com os contos originais, passando longe das sutis referências utilizadas em Fúria de titãs. A começar pela figura de Zeus, que abandona sua popular aparência, dando lugar a uma imagem divina mais jovem com um cavanhaque de adolescente munido do martelo que pegou emprestado de thor. Com desfecho que mais parece um Ragnarök do panteão grego.


A entrada dos deuses na briga só mostra o quanto são inúteis e superficiais os personagens humanos. Quando Zeus, Athena e companhia começam a distribuir bordoada, você nem vai quere saber mais do marrento teseu e sua rixa com Mickey Rourke. Mas quando vai engrenar... acaba.

Com um final clássico e clichezento encerra o filme com um sentimento de podia ter sido melhor. Como disse, o que salva o filme é sua violência sem timidez e o balé de laminas de Teseu. Ótimas coreografias, adornadas com os épicos slow motions no melhor estilo Zack Snyder.


Depois de assistir Imortais, fiquei com vontade de rever o Fúria de Titãs, além de estar mais empolgado para ver sua sequência. Se Fúria de Titãs 2 (veja o trailer) for metade do que o trailer promete, meu amigo, vai ser um filmão.! Trailer mais empolgante até agora! Só vai faltar o banho de sangue de Imortais.

Trailer de Imortais:





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