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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Símbolo Perdido - Crítica



Dan Brown já deu muito que falar... a igreja católica que o diga.
No ultimo suspense do autor, seu personagem Robert Langdon esta de volta para desvendar mais um mistério: O desaparecimento de um querido amigo.

Após viajar até Washington para realizar uma palestra de ultima hora a pedido de Peter Solomon. Ao chegar a seu destino, Robert descobre que as coisas não são bem o que parecem. Uma pesquisa que vai mudar a humanidade, um psicopata que sonha em se tornar um Deus e uma lenda que esta entre a realidade e o mito. Langdon mais uma vez vai precisar de seus dons para resolver os mistérios simbólicos maçônicos espalhados pela capital dos estados unidos antes que seja tarde demais.

O terceiro capítulo das aventuras de Langdon promete. Apesar do inicio maçante, rapidamente as coisas vão esquentando e começam a surgir um mistério seguido de outro. Como já é conhecido do autor, as revelações dos mistérios são bem realistas e em muitos momentos acabam sendo frustrantes e decepcionantes depois de tanto suspense. Acabamos falando: - Ah... então era isso. Mas nada que torne o livro uma merda. O ponto positivo vai para a exorada de informações e referencias históricas utilizadas pelo autor durante a leitura. A quantidade de referencias é tamanha que assim como eu, você vai ficar impressionado com o trabalho que deve ter sido para Brown conseguir reunir tudo isso e conectar coisas tão complexas uma com outra de uma forma tão simétrica e convincente que apos a leitura você vai guardar muitas dessas informações para o resto da vida.

Os personagens deixam a desejar, Langdon não é tão carismático como parece, seu ceticismo acaba sendo de certa forma tão irritante que até mesmo os personagens a sua volta devem ficar com vontade de esbofeteá-lo. O foco vai mais para a família Solomon e seus conflitos pessoais, segredos e traumas. O personagem melhor trabalhado é Mal'akh, o frio e maquiavélico antagonista da história que manipula diversas pessoas para conseguir atingir seus objetivos. Mal'akh consegue manter o clima de suspense e a adrenalina circulando no corpo durante a maior parte da leitura, por mais cruel e monstruoso que ele seja, acaba cativando por sua determinação e frieza implacável, um verdadeiro vilão do tipo: "quer algo bem feito, faça você mesmo".

O thriller se torna ainda melhor quando a Cia começa sua perseguição pelas ruas da capital, tornando mais dinâmico o desenrolar da história e o corre para desvendar os mistérios simbólicos da maçonaria.

O clímax da existência de Langdon é algo completamente desesperador, superando o desfecho da história principal, com direito a uma bela referencia a James Cameron. A conclusão do mistério vai ser um divisor de águas. Uns vão amar, outros nem tanto.

Um bom livro de suspense, um excepcional guia histórico, porem real até demais.

Já foi anunciada a adaptação para as telonas, novamente com o tio Hanks na pele de Langdon. Tem a possibilidade de ser um ótimo filme de suspense, mas nas mãos erradas pode virar uma merda rumo ao ventilador, assim como foi o código da Vinci. Estréia em 17 de Maio de 2013 lá nos States.

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